A volta da Fralda de pano!

Quantas vezes vamos ter que voltar ao passado para reaprender a preservar o futuro?

É por nos preocuparmos com o futuro  da nossa bebê que tentaremos usar fraldas de pano. E o papai pode ajudar como com qualquer outra fralda pois, o jeitinho de colocar as fraldas reutilizáveis é quase igual ao das descartáveis.

"Fatos e realidade:
-uma criança utiliza 5500 fraldas durantes seus primeiros 2 anos de vida;
-fraldas levam em média 450 anos em sua decomposição, nos lixões;
- conta-se 5 árvores abatidas para 5500 fraldas descartáveis;
- em média, 2% do lixo recolhido correspondem à fraldas descartáveis (ex o município de SP produz 13.000 toneladas diárias de lixo = 260 toneladas diárias de fraldas descartáveis)
- um bilhão de árvores são usadas, no mundo inteiro, por ano, para suprir a indústria de fraldas. Quanto é mil bilhões de fraldas em termos de volume?
- no processo de branqueamento da polpa de madeira para fabricação do papel, (sendo que este também é utilizado nas fraldas), há liberação de dioxinas. E também caso o lixo plástico (leia-se fraldas descartáveis ídem) seja queimado

Quantas fraldas o Brasil descarta?

Apenas 27% das crianças de 0-30 meses usam fraldas descartáveis, mesmo assim são descartadas:
- 204 fraldas por segundo
- 12. 240 fraldas por minuto
- 734.400 fraldas por hora
- 17.625.600 fraldas/DIA

Usar fralda descartável custa quanto? Te faço um convite, pegue a marca que você está habituada a usar com sua criança. Cada tamanho tem um valor certo? Para simplificar, pegue o valor da cada tamanho, tipo a P custa tanto, a M, a G e a GG e tire a média (some os 4 valores e divida por 4). Agora multiplique por 5670 fraldas (isso é um valor médio, contando que com 2 anos a criança desfraldará, o que nem sempre real). Esse valor é o que você gasta com fraldas descartáveis.

Usar fralda de pano custa quanto? Temos diversas possibilidades, mas vamos pelo caminho da sombra, ok? Pegue o valor de 30 plus ou windy (20 no tamanho A e 10 no tamanho B) + 50 absorventes. Não chegamos a mil reais...

Fraldas de pano no mesmo formato das descartáveis, laváveis na máquina, são um retrocesso? 

O que a modernidade nos trouxe?-equipamentos como máquinas de lavar, secadoras
-sabões de ótima qualidade e eficiência

Você sabia... temos tecnologia para limpar nossas águas de serviço (máq de lavar, pia, etc), temos tecnologia para produzir energia limpa. Mas não sabemos o que fazer com nossos lixões, e pelo tempo de uso de uma fralda, o impacto dela é razoável. 2% dos lixo doméstico de um centro urbano é composto por fraldas." - http://babyslings.megaweb.com.br/ (clique aqui para saber mais)

Para quem não conhece, para quem se interessar, segue o link de uma outra marca nacional de fraldas ecológicas nacionais. Para as também futuras mamães, vale salientar que este site do link está com uma promoção. Um sorteio de aniversário: http://fraldamadrinha.blogspot.com/ (clique aqui para ver a promoção e as fraldas dessa marca)

Juju com Fralda Madrinha

Juju com Fralda Bonita (Babysling)

Nesses dois sites: Babysling e Fralda Madrinha, encontram-se inúmeros modelos de cores, e estampas diferentes, à venda. E ainda existem outros mais. Nos EUA existem várias marcas e aqui no Brasil, cada vez aparecem mais.

As nacionais ainda possuem a vantagem da fabricação artesanal, por mães que constituem micro empresas ou participam de projetos sociais, que experimentam em seus próprios bebês e trocam experiências e dicas com outras mães através de encontros e listas de discussão na internet.

Ao utilizarmos as fralda de pano nacionais, além de preservar o meio ambiente, estamos também redirecionando parte do recurso que iria para multi-nacionais fabricantes de fraldas descartáveis, para o desenvolvimento da economia nacional e geração de emprego e renda.

Contando para a família II – Avós paternos

Mesmo sabendo da gravidez desde novembro, resolvemos aguardar para contar a novidade aos avós pessoalmente em dezembro. Não podíamos perder a oportunidade de olhar para a cara deles ao receberem tão esperada notícia. Então resolvemos guardar a boa nova para o fim do ano. Melhor ainda, decidimos contar na noite de natal, quando a família estaria toda reunida.

Para não dar a notícia de supetão, falando, resolvemos fazer um cartão de natal, uma espécie de vale presente. Sabíamos que a reação ia ser positiva, de grande alegria e comoção, mas não imaginávamos a intensidade...

Quando estávamos lá em casa (a casa dos pais sempre será lá em casa), reunidos no aquecimento para seia natalina, coloquei H. no Skype - ela também queria ver a cara da sogrinha e do sogrão ao receber o presente - e entreguei o cartão. Demoraram um pouco para entender, principalmente minha mãe. Mas o pai logo começou a gargalhar e esclareceu: - Um neto. Ganhamos um neto!!

Quando minha mãe viu a “data prevista para entrega” - 27/07/2011, e entendeu que aquele presente já estava garantido, e era pra logo, já, com data marcada e tudo, começou a gritar e pular feito maluca. Nessa hora temi pela saúde e integridade física dela, tamanha a euforia e comoção. Meu pai só ria, olhos marejados... e a mãe começou a correr pela casa e gritar tanto que o meu sobrinho Kauã logo deu o veredicto:

- Vó Lilice tá doida!!!

E ela ficou doida mesmo, maluca de tanta felicidade ao receber a boa nova!! Realmente não me lembro de ter visto antes minha mãe tão eufórica e feliz, e ela merece e estava mesmo precisando extravasar.

Não coube em si. Saiu correndo pra contar pras irmãs e pra todo mundo, querendo dividir sua alegria. Foi um momento marcante, e muito legal...

PS: Mãe, depois escaneia o cartão e manda pra gente colocar aqui. Bjos.

Campanha Dá licença

EU APOIO!!!!

Segue o link:

www.papai.org.br ou

http://www.youtube.com/watch?v=NfFSoosWa3I

Ela mexeu!!

Bom, filha, seu pai anda reclamando dessa minha mania de escrever para você ler! Ele diz que vai demorar muito para vc entender esses textos e que eu deveria escrever para toda a família.

Eu gosto assim, mas para satisfazê-lo, pelo menos nesse texto, vou ecrever como ele sugeriu. Vamos lá…

Eu estava com aproximadamente 18 ou 19 semanas, dia 28 /02, e escrevia neste blog, com o Netbook apoiado na almofadinha superútil que ganhei do Fael e da Marcela no Natal, quando, de repente, senti como se uma bolinha de tênis rolasse na parede da minha barriga! Pensei: Será?

Uma vez me falaram que o bebê começava a mexer exatamente na vigésima semana… então, era cedo ainda e… senti a bolinha outra vez! Era como um ratinho passando embaixo do tapete e minha barriga era o tapete! Fiquei com aquilo na cabeça, dividi com o pai e no dia seguinte com as amigas do trabalho para saber se era possível que fosse meu bebê!

Após muitas respostas afirmativas ainda estava meio sem entender. Feliz mas, meio desconfiada porque depois, não senti mais nada! Assim que falei com minha mãe perguntei também pra ela. Nesse mesmo dia (uns dois dias depois do primeiro) estava deitada na frente da Tv, meu amor do meu lado, naquela preguiça…Aí senti uma pequena pressão em um ponto no meio da barriga, como empurrando para fora! Mostrei para ele, pusemos a mão, era uma bolinha dura que logo sumiu. Em seguida um cutucão do lado esquerdo, depois outro e mais outro e quando o pai pôs novamente a mão na minha barriga ele também sentiu os chutinhos da sua futura jogadora de futebol! Era isso mesmo: Ela mexeu!! Meu bebê mexeu!

Antes sentia vontade de ir todo o dia no médico ouvir o coraçãozinho do meu bebê bater para saber que estava tudo bem. Agora podia sentir ela dentro de mim! Mas mexia tão pouco! Sorte que eu não sou uma gestante neurótica! Sabia que devia ser normal e, aos poucos, as “mexidinhas” foram se intensificando.

No carnaval, novidades: além das mexidinhas se tornarem diárias (ou melhor, noturnas), se repetindo pelo menos algumas vezes todas as noites, a barriga começou a ficar torta! Na maioria das vezes o volume era maior para a esquerda! Comecei a dormir melhor quando virava para o lado direito.

No final da semana os movimentos já eram visíveis! Ficou até engraçado ver um pedacinho da barriga pular!

Na semana seguinte, segunda ou terça-feira, o bebê começou a mexer também durante o dia, a frequência foi aumentando gradativamente e agora já posso dizer que ela mexe o tempo todo! É muito gostoso! É esquisito, mas muito gostoso! Só demorou a mexer quando o pai punha a mão. Parecia até estar brincando com ele. Não sei se é o peso ou calor da mão ou a minha voz que antecede o processo, mas sei que por algum motivo (ou brincadeira) geralmente ela sossega quando ele quer vê-la mexer. Mas agora está tão frequente que quando ele não sente, logo ele vê!

Agora mesmo, estou com a mesma almofadinha da primeira vez, sentindo os pulinhos gostosos da minha pequena que parecem me dizer: “ Ei mamãe, estou aqui, viu? Viva e bem!”

Que delícia!

A pergunta que não quer calar

- Já sabem o sexo do bebê? É menino ou menina?

Estas são as perguntas que mais ouvimos nos últimos dois ou três meses, com certeza.

E mais, junto às perguntas vem cada comentário:

- Tomara que seja um guri. Menina dá muita despesa.

- Será que você vai passar de consumidor a fornecedor?

- Menina é mais carinhosa, e super agarrada com pai...

- Barriga pontuda, assim ou assado, é menina.

- Entrou ar?

Eu pergunto: - O que? Como?

- Entrou ar lá, na hora?

- Como assim? Que hora?

- Se entrou ar lá na hora de fazer?

- Ah, não. Acho que não...

- Então é menino. Porque se entrar ar, racha, aí dá menina...

Tem gente que jura que é menina (as tias Elzi, Dudu). Eu também acho, não sei por quê.

Brinco com H. que ela está ficando muito enjoada, então deve ser menina.

Por enquanto prefiro considerar que fizemos um anjinho, e como os anjos não têm sexo...

De qualquer modo, vai jogar muita bola com o pai, e será o futuro da seleção brasileira em 2030, seja da masculina ou da feminina.

Ah, e já ganhou até Chuteira, tamanho 10, eu acho, dos tios Dois e Gabi, pais da Ana Flora.

Contando para a família.

Bom, a gravidez já estava confirmadíssima e nós, cheios de planos!

Agora era contar para a família que o Bebê que tanto nos pediam estava mais perto do que eles esperavam.

Mas contar como? Com tanta distância... Telefone, e-mail, skype, telegrama? Mas com o Natal já tão pertinho, e já que encontraríamos todos pessoalmente, por que não esperar um pouquinho mais? Decidimos: “Vamos contar no Natal!” 

Difícil foi segurar o segredo! Sua avó materna, por esses laços que em breve nós duas vamos entender muito bem, passou a me ligar quase todo dia (Normalmente nos falamos 1 x por semana, e olhe lá!). Ficava me perguntando o tempo todo: “Você está bem filha? Tudo bem mesmo?” E eu, já enjoadíssima, segurava a ânsia, disfarçava a voz, e respondia: “Tudo normal!”

Mas nossos planos eram tão legais que dava vontade de esperar!  

Fizemos um cartão de Natal de Vale-presente.  Dentro do cartão, os dizeres “Vale um neto” , a possível data de nascimento e aquela foto do primeiro Ultrasson.

Em Santos, chegamos bem antes do Natal e, como eu sabia que não conseguiria esconder nada da minha mãe por muito tempo, entregamos o cartão para ela no aniversário da Tia Edi, dia 20 de Dezembro, quando os tios estavam reunidos na casa da sua Bisa! Alguns já desconfiavam, mas não tinham coragem de perguntar.  Todos ficaram muito contentes, o olho da sua avó encheu de água e ela me falou que estava, realmente, se sentindo muito Vó nas últimas semanas. 

Seu avô materno, meu querido Peter Pai, recebeu a notícia no dia seguinte, por telefone, e demorou algumas horas para aceitar que já tinha idade para isso! 

Faltava, agora, dar a notícia para sua avó e seu avô paternos, mas estes, só na noite do dia 24! E esta história, eu vou deixar para seu pai contar...